História
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Em 1233, o Prior do mosteiro de S. Pedro de Folques (Arganil), D. Pedro Mendes, concedeu Foral a "dez Povoadores de Seira, que depois se chamou Fajão", no contexto da política que visava criar comunidades de homens livres que garantissem o povoamento do território cristão. Foi o primeiro foral atribuído pelo mosteiro. Com este diploma, Fajão adquire o estatuto de concelho que viria a ser demarcado em Fevereiro de 1602, pagando de renda àquele mosteiro 10 alqueires de trigo e 10 galinhas. No “Cadastro da população do Reino (1527)” consta o lugar do fajão como cabeça de concelho, com 18 moradores. Em 1594 Fajão passou para o domínio do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
O concelho de Fajão só viria a ser demarcado em 1602, incluindo as freguesias de Dornelas, Fajão, Janeiro de Baixo, Teixeira, Unhais-o-Velho e Vidual. No entanto, por Breve do Papa Paulo V, os bens dos Mosteiros de Folques e Paderne são anexados ao Colégio da Sapiência de Santa Cruz de Coimbra. O Senhor de Fajão deixa de ser Folques para passar a ser Santa Cruz, o que lhe permitia gozar de privilégios e isenções concedidas pelos reis ao Mosteiro de Santa Cruz. Para os fazer valer, os moradores de Fajão tiveram porém de protestar e uma dessas reclamações fez de Pascoal Fernandes, que a encabeçou, figura relevante nos célebres “Contos de Fajão”. Este concelho foi extinto a 24 de Outubro de 1855, aquando da reforma administrativa de Mouzinho da Silveira.
O que comer
Comida real 100% vegetal
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Onde dormir
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