História
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A aldeia tem uma história curiosa da qual o lobo é o protagonista. Consta que a disposição urbanística teve como objetivo a proteção, com ruas definidas (uma longitudinal e várias transversais) formando um conjunto de entradas. À noite as ruas eram fechadas com portas, de modo a que toda a aldeia ficasse protegida do ataque dos lobos aos animais domésticos. Ainda hoje existem vestígios de algumas dessas portas.
O núcleo central da aldeia poderá remontar ao séc. XVII. Consta que por aqui existiram famílias que detinham o saber da utilização da pedra em construções. A aldeia terá sido uma escola onde esse saber ficou guardado no padrão construtivo das paredes das casas e dos currais. E nos muros que passaram a ser as margens da ribeira e que resistem às suas escorrências torrenciais. Transparece da configuração da malha urbana da aldeia o sentido comunitário dos seus antigos habitantes. Sentido esse que se materializava no desenvolvimento das atividades agrícolas, na economia da aldeia ou na estratégia coletiva para enfrentar as referidas feras e as intempéries.
A comunidade unia-se em torno dos muitos e pesados afazeres que exigem o olival, a oliveira, a azeitona e o azeite. Para não falar das cerca de 400 cabeças de pequenos ruminantes (cabras e ovelhas) que povoavam montes e vales daqui até às encostas da Serra de Alvelos.
O que comer
Comida real 100% vegetal
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Onde dormir
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