Estórias e Factos
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A origem do nome
Apontam-se duas hipóteses para a origem do nome da aldeia. Refere PIMENTEL (1881) que um criado de nome Álvaro Pires terá ficado encarregue de defender e povoar o sítio, o que terá dado nome à povoação. Por outro lado, álvaro em português arcaico significava álamo ou choupo-branco, espécie característica de zonas ribeirinhas. Certo é que álvaro surge noutros topónimos das proximidades: Porto de Álvaro, junto a Oleiros; Serdeiras de Álvaro e Mata de Álvaro.
Escola Primária
Álvaro teve Escola Primária, edifício construído na época do Estado Novo ao abrigo do denominado "Plano das Construções", em parceria com a Câmara Municipal de Oleiros. Recebeu obras de requalificação em 1973. Actualmente encontra-se em estado de abandono. Localiza-se no extremo poente da aldeia, no local denominado Chão do Paço.
A aldeia também teve padaria, no edifício que possui a única chaminé industrial que se avista.
As invasões francesas em Álvaro
Também a então vila de Álvaro foi ultrajada pelo invasor exército napoleónico.
Relata-se que a Capela da Misericórdia foi transformada em cavalariça. As imagens de Nicodemos e de José de Arimateia foram tombadas e aproveitadas as escavações nas suas partes traseiras como pias para dar de beber aos cavalos. Aqui, também a pedra tumular do Capitão José Rodrigues Freire que deveria ter acabado de ser colocada no piso da Capela do Senhor dos Passos, viu picadas, pela soldadesca napoleónica, todas as palavras “CHRISTO” e “IESUS” que nela constam.
José Rodrigues Freire
Era natural de Álvaro, nascido pobre, foi para o Brasil onde enriqueceu. Chegou a Capitão de Cavalaria do Príncipe. Foi condecorado com o hábito de Cristo, o que, naquele tempo, era grande honra. Consta que um dia, na selva, por distração, quase se teria sentado sobre uma jiboia. Tendo escapado da situação sem qualquer ferimento, logo resolveu dar graças da sua sorte no templo da sua terra.
A barca que fazia a travessia do Zêzere
Aqui o Zêzere nunca teve ponte. A travessia esperava pela escassez de água no estio ou era feita em barca, à força de braços ou a vau durante a estiagem.
Nas décadas de 1960/1970 a passagem, de barca ou batelão, era paga: cada pessoa 1$00; cada cabra ou ovelha $50; cada junta de bois 4$00. Em 1983 a inauguração da ponte provocou o desaparecimento da barca.
Factos
- Habitantes permanentes: de 51 a 100
- Nome dos habitantes: Alvarenses
- Padroeiro: São Tiago Maior
- Ex-libris: Aldeia com um conjunto notável de património religioso e com uma existência intimamente ligada à Ordem de Malta.
Festividades
- Procissão dos Faragéus (Quinta-feira santa)
- Procissão do Enterro do Senhor (Sexta-feira santa)
- Procissão do Senhor dos Passos (Domingo de Passos)
- Julho, 3º fim de semana: Festa de São Tiago (festa do padreiro)
- 08 Dezembro: Procissão da Imaculada Conceição
O que comer
Comida real 100% vegetal
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Onde dormir
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