Pedrogão Pequeno

Estórias e Factos

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A origem do nome
Pedrógão topónimo frequente mas de interpretação controversa. Será originário do termo latino petroganum, talvez de origem pré-romana, que tem como este significado rocha esbranquiçada. Este aspeto relaciona-se com a geologia local por aqui ocorrer uma “ilha” de granito no extenso “mar” de xisto escuro deste território. A maior resistência do granito é observável no vale do Zêzere a jusante da barragem do Cabril. A designação compara a aldeia com outra povoação de maiores dimensões que lhe é vizinha (Pedrogão Grande). Numa das versões do “Portugalliae” de Fernando Álvaro Seco (1600) – uma das primeiras representações cartográficas da totalidade do território continental português – já encontramos o nome Pedrogão Pequeno na localização da atual povoação.

Ara votiva
Localização: Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa.
Datação: séc. I d. C.
Classificação: Encontra-se apresentada em “Religiões da Lusitânia” (Museu Nacional de Arqueologia, 2002)
No início do séc. XX esta ara encontrava-se em parede de uma casa do Roqueiro, povoação próxima, sendo muito provavelmente originária do Castro de Nª Srª da Confiança. Dali foi recolhida para o Museu Nacional de Arqueologia.
Trata-se de uma pedra granítica, paralelipipédica, com a seguinte inscrição latina:
CICERO
MANCI
NABIAE
L.V.S.
Tem a seguinte tradução: “Cícero, filho de Mâncio, cumpriu de livre vontade o voto feito à deusa Nábia”

Culto de NÁBIA
A ara votiva encontrada nas proximidades de Pedrógão Pequeno testemunha que por aqui se efectuava o culto da divindade nativa de nome NÁBIA. Outros testemunhos indicadores do culto desta divindade também foram encontrados, principalmente, no norte do País e em Espanha.

O local da forca
Quando D. Manuel I procedeu à reforma dos cerca de 750 forais antigos então existentes, já muitas povoações tinham Casa da Câmara como sede do poder executivo local e edifício para exercício do poder judicial. A Justiça possuía, então, três símbolos: o Tribunal (com cadeia), o Pelourinho e a Forca. Esta deveria estar localizada nos arrabaldes da povoação mas, intencionalmente, em local bem visível, como o topo de um outeiro. Em Pedrógão Pequeno o local escolhido para a implantação da forca foi o morro onde actualmente está o cemitério.

“Tojos e rosmaninhos”
Pedrógão Pequeno e a sua envolvente têm algumas ilustrações em “Tojos e rosmaninhos” (1907), da autoria de Alfredo Keil. O compositor de “A Portuguesa” escreveu os poemas e executou as ilustrações, aquando das suas estadias na proximidade de Ferreira do Zêzere e tendo por base as suas visitas à região.

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